Presidente do Sindireceita defende a contratação de pelo menos mais 2 mil analistas

Fonte: http://sindireceitaamazonas.blogspot.com/2011/01/presidente-do-sindireceita-defende.html

Publicado em 7 de janeiro de 2011

             A presidente do Sindireceita, Sílvia Felismino, defendeu a prorrogação do concurso público para o cargo de Analista-Tributário e a possibilidade de contratação de mais 350 servidores. Ela destacou, no entanto, que para atender as demandas imediatas do órgão seriam necessário pelo menos mais 2 mil Analistas-Tributários. Segundo ela, a prorrogação do concurso para os cargos da carreira Auditoria da Receita Federal apenas ameniza o quadro deficitário de servidores. "Não acaba de jeito nenhum (com a necessidade de um novo concurso). Temos uma necessidade imensa. As nossas fronteiras estão, a maioria, descobertas. Não temos Analistas suficientes, principalmente nas fronteiras, mas está faltando Analista em todo o País", disse em entrevista ao jornal Folha Dirigida."

Brasil conhece rotas dos principais produtos contrabandeados

Publicado em 8/1/2011 às 20:20
Fonte: http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=2796&t=Brasil+conhece+rotas+dos+principais+produtos+contrabandeados

 

             São apenas 31 postos de fiscalização da Receita Federal para 16 mil e 800 quilômetros de fronteira com 10 países.

RFB dobra sua capacidade de processamento

Por SINDIFISCO NACIONAL
Em: 01/2011


              (grifos nossos)
              O incremento das importações atingiu um patamar que obrigou a RFB (Receita Federal do Brasil) a dobrar sua capacidade de processamento das informações que circulam no Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior). O crescimento do volume de mercadorias e a adequação do tratamento das informações relativas a elas foram notícia na imprensa esta semana.

             No último dia 28, o Comitê Estratégico de Tecnologia da Informação publicou a Resolução nº 5, que definiu o planejamento estratégico da Receita Federal por meio dos serviços de processamento de dados prestados pelo Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados). Nesse planejamento, o Siscomex- Importação, por exemplo, dobrou a sua capacidade de transações simultâneas de informações de três milhões para seis milhões.

             No Siscomex - Exportação, os mesmos serviços cresceram em 700 mil transações simultâneas, de um total de sete milhões já executadas hoje pelo sistema.

             Em ambos os casos, essas metas estão sendo tratadas como "possibilidades", significando que o Serpro apenas terá de se preparar para demonstrar capacidade de chegar operar o processamento dos dados dentro desses patamares.

             A DEN (Diretoria Executiva Nacional) entende que a iniciativa da RFB era inadiável. No entanto, destaca que também é importante que haja um incremento de pessoal para que este planejamento ocorra a contento, já que também os Auditores-Fiscais deverão participar deste processo. Para isso, basta a administração convocar os aprovados no último concurso, já que a validade do mesmo foi ampliado, graças as gestões feitas pela Diretoria do Sindicato.

Fonte: http://www.sindifisconacional.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=10671%3AImporta%C3%A7%C3%B5es&catid=44%3Anoticias-jornalismo&Itemid=301&lang=pt

Faltam funcionários em postos de fronteira, dizem servidores da Receita Federal

Problema estaria facilitando o contrabando, incluindo produtos agrícolas (grifos nossos)
Data da publicação: 05/01/2011
Fonte: http://www.canalrural.com.br/canalrural/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&action=noticias&id=3165711&section=noticias

              Servidores da Receita Federal denunciam a falta de funcionários nos postos de fronteira. O problema estaria facilitando o contrabando, incluindo produtos agrícolas.

             O maior porto seco da América Latina está em Uruguaiana, na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina, onde por mês passam cerca de 20 mil caminhões. A movimentação de carros e turistas também é grande, com 80 funcionários fazendo a fiscalização no lado brasileiro.

             – A Receita Federal vem com uma preocupação crescente para fortalecimento da área aduaneira. Ainda estamos aquém do desejado para fazer o controle na plenitude que gostaríamos de fazer – diz o delegado da Receita Federal de Uruguaiana, Vilson Ferreto.

             Em Paraíso (SC) até existe um posto aduaneiro na divisa com o país vizinho. Mas nenhum servidor da receita trabalha lá. No local, há apenas controle sanitário .  

             – O que nós fizemos aqui é o controle de entrada de produtos animais e vegetal – diz Dandarlei Meneghetti, da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina.

             Em todo o Brasil, cerca de 600 servidores da Receita fazem o monitoramento das fronteiras. Porém, o Sindicato Nacional dos Analistas Tributários (SindiReceita) diz que para um controle eficiente do que entra e sai do país, o ideal seria pelo menos dobrar o efetivo.

             Em 16 mil quilômetros, o país possui 31 postos aduaneiros, a maioria concentrada na região Sul. No Centro-oeste e no Norte, são apenas 12.

             O Sindicato diz que o número reduzido de servidores atrasa a liberação das mercadorias. E o combate ao contrabando, inclusive de produtos agrícolas, fica comprometido.

             – Hoje quem quiser fazer a coisa errada, entrar com um produto ou sair com um produto que não pode do Brasil, ou pelo menos deveria declarar para o governo, ele consegue fazer. Não tem pessoal e nem estrutura adequada para fazer a verificação de tudo que entra e sai – afirma o presidente do SindiReceita, Paulo Antenor de Oliveira.

             A Receita Federal não quis comentar o assunto.